Prefeitura Municipal de Salvador

Confira a programação do Diversão de Verão para este final de semana!

Dão e Sulivã Bispo são os destaques desta semana no Diversão de Verão

 

Diversão de Verão 2019  vem atraindo um público de soteropolitanos e turistas para curtir a programação diversificada no Espaço Cultural da Barroquinha, Teatro Gregório de Mattos (TGM) e Casa do Benin. Até o final de fevereiro, vai ter muita opção de teatro, música, literatura, culinária e outras atividades culturais. Confira as dicas para este final de semana:

Sulivã Bispo encerra temporada na case de Dona Barroca com o espetáculo Kaiala, nos dias 16 e 17/02 – Espaço Cultural da Barroquinha, às 17h. Kaiala conta a história de uma menina de 10 anos, iniciada no candomblé de tradição angola, que foi assassinada em um ato de intolerância religiosa, quando seu terreiro foi invadido por um grupo de evangélicos que quer por fim aos cultos de matriz africana. Em seu primeiro solo, Sulivã Bispo apresenta essa narrativa a partir de três pontos de vista: a avó, o irmão de santo e a evangélica, evocando a discussão de temas como racismo, intolerância religiosa e a morte sistemática de jovens negros no Brasil. Estreado em 2016, sob a direção de Thiago Romero, com esta obra Sulivã foi indicado a Melhor Ator no Prêmio Braskem de Teatro do mesmo ano. Ingressos R$ 30,00 | R$ 15,00.

 Dia 17, o TGM recebe o Projeto Soul de Verão, nova ideia do cantor e compositor baiano, Dão que em parceria com a Fundação Gregório de Mattos, apresentará show em conexão com o Por do Sol da praça Castro Alves, um dos mais belos e visitado na cidade. O evento será de múltiplas facetas culturais, uma delas será o lançamento do coletivo África Queer, com escritores baianos, da Editora Devires, como  Márcio de Abreu - O Efeito Negro Encantado: e apresentações Étnico-raciais na Era Obama, Caterina Alessandra - Traduzindo a África Queer e Daniel dos Santos - Como Fabricar um Gangsta: Clips de Rap e Masculinidade. Os livros serão lançados a partir das 16h, num momento de descontração, onde as pessoas podem trocar ideias e bater papo diretamente com os artistas. Às 18h30 tem início o show com Dão e a Caravana Black no palco do Teatro Gregório de Mattos. Lançamento dos livros: Galeria da Cidade, TGM - Gratuito | Show de Dão: Ingressos: R$ 50,00 | R$ 25,00, R$ 30,00 lista amiga, através do Instagram do cantor.

Segue, aberto ao público, de quarta a domingo das 14h às 19h, o Memorial GREGÓRIOS, com parte do acervo exposto na exposição interativa. Ambientada num circuito dinâmico e criativo, com diversas texturas, composta pela vasta obra creditada a Gregório de Mattos, a mostra propõe criar uma atmosfera seiscentista da Salvador do poeta, por via da iluminação, dos sons, de imagens e objetos que certamente vão transportar os visitantes àqueles tempos em que a capital da Bahia já se fazia majestosa e a mais importante cidade das Américas. Como parte integrante da exposição, foi destinado um espaço retratando a trajetória da Fundação Gregório de Mattos, criada em 1986 e que, ao longo de três décadas, se firmou como uma instituição importante para alavancar ações e projetos culturais em Salvador. GREGÓRIOS foi o último trabalho assinado pelo artista plástico e cenógrafo Joãozito, e, após seu falecimento, o projeto vem sendo tocado por sua esposa e artista plástica Lanussi Pasquali. GRATUITO.

 

Na Galeria Juarez Paraíso, no Espaço Cultural da Barroquinha, segue batendo recorde de público, a exposição Orixás da Bahia, de quarta a domingo, das 14 às 19h. A FGM traz de volta a Salvador a mostra que foi criada em 1973 por D. Elyette Magalhães (in memorian). Mulher de personalidade forte, ideias e visão além de seu tempo, em plena década de 70 exibia lindos e coloridos turbantes, causando estranhamento a muita gente que desconhecia a importância de tão poderoso adereço e reforçando sua ligação com a religiosidade de matriz africana. Dona Elyette foi mais longe: no ato de criação do Museu da Cidade, em 05 de julho de 1973, dedicou uma sala inteira aos orixás, criados pelo artista plástico Alecy Azevedo e acompanhado pela assessoria de Mãe Meninha do Gantois. São 16 estátuas em tamanho natural de divindades africanas, esculpidas em papel marchê. A curadoria atual tem assinatura do artista visual, cenógrafo, aderecista e figurinista, Maurício Martins, com consultoria religiosa de alguns membros do Terreiro do Gantois. Martins projetou um cenário que promove um diálogo entre elementos da ancestralidade e da contemporaneidade. Para recuperar as roupas (figurinos) e os adereços que vestem as esculturas de Alecy, contou com a coordenação da museóloga, Gerente de Bibliotecas e Promoção do Livro e Leitura (FGM) e filha do Gantois, Jane Palma e das costureiras Joselita França, Alzedite Santos, Clara Guedes e Regina Celia Santos. GRATUITO.