As Pombas do Cetro da Ancestralidade foram recolocadas após restauro feito pela Fundação Gregório de Mattos, através do Studio Argolo.

Em menos de seis meses após inauguração da nova Orla do Rio Vermelho pela Prefeitura de Salvador e total restauro dessa obra, o Cetro da Ancestralidade foi novamente vítima de vandalismo, tendo uma das pompas totalmente danificada e a outra parcialmente atingida, mas ambas abandonadas pelo caminho, o que levantou a teoria de que o acontecimento se deu em mais uma tentativa de furtar material de bronze. Entretanto, como o material utilizado atualmente é de fibra de vidro, perde o “valor comercial” de quem pratica esse crime, o que se espera é a diminuição desse tipo de agressão ao patrimônio público da nossa cidade.

A partir de hoje, quem passar pela Nova Orla do Rio Vermelho poderá apreciar novamente completa essa bela, sagrada e histórica obra do Mestre Didi, que utiliza elementos significativos da sua herança cultural, responsável pelo legado civilizatório que marca nossa identidade e marco geográfico, pois está localizado de forma a ter como fundo a linha do horizonte infinito do oceano, em direção a África.