Prefeitura Municipal de Salvador

Dirigentes de Cultura do país articulam defesa do setor

A reunião do Fórum Nacional de Secretários e Gestores de Cultura das Capitais brasileiras, realizada nesta quarta-feira (31/05), foi marcada pelo debate sobre a necessidade de fortalecimento do setor. O encontro aconteceu na sede da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em Brasília/DF e, além das questões postas em pauta, promoveu a eleição e posse da nova diretoria. A cidade de Salvador está entre as eleitas para assumir a liderança do Fórum e coordenar as ações do grupo, com o presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, na Gerência Executiva.

Os outros dirigentes eleitos para compor a diretoria do Fórum são: Vinícius Palmeira, Secretário de Cultura de Maceió- AL, como Presidente, e Ney Carrasco, de Campinas-SP, como vice. Sergio Carvalho, de Rio Branco-AC, assume a Gerência Financeira; e Beto Lenza, de CuritibaPR, é o novo Gerente de Projetos e Convênios. Durante a reunião, os gestores também deliberaram pela ampliação do Fórum para além das capitais, e passaram a denominá-lo Fórum de Secretários e Gestores de Cultura das Capitais e Municípios Associados.

Entre os temas abordados no encontro, os dirigentes dispuseram-se a promover ações culturais coletivas e parcerias entre as capitais. Trataram também da concentração de recursos para a área no eixo Rio/ São Paulo – uma questão “nevrálgica” para o setor em nível nacional – e lançaram a proposta de realizar uma manifestação expressiva, junto com os gestores estaduais, em favor das políticas exclusivas para a Cultura.

Para Guerreiro, que faz parte do Fórum desde 2013, essa mobilização é importante, porque reúne os diferentes saberes e regionalidades. “Isso fortalece o intercâmbio, a troca de experiências e carências e a busca de soluções para as gestões nos contextos mais diversos”. Ele destaca a criação da frente de gestores em favor da cultura: “a área cultural tem vivido em estado de alerta com a instabilidade dos últimos anos, que passa pela interrupção de políticas interessantes, troca constante de ministros da pasta e até a ameaça de fechamento do Ministério. Os gestores públicos de cultura tem um papel importante nessa discussão e na defesa do setor, e nós estamos assumindo isso”.