Prefeitura Municipal de Salvador

2 de Julho

Fogo simbólico do 2 de Julho chega a Salvador

 

 Fotos: Inaiá Lua
 Fogo Simbólico chega a Salvador
A tocha com o fogo simbólico chegou por volta das 15h45 desta sexta-feira (1º) a Salvador, dando início às comemorações dos 188 anos de Independência da Bahia. A chama perpetua o papel das cidades do Recôncavo - locais de batalhas até a chegada das tropas nacionais a Salvador, em 1823 - na luta mais importante da história do Estado. Acesa na cidade de Cachoeira, no dia 25 de junho, a tocha foi conduzida por atletas, tendo passado pelas cidades de Saubara, Santo Amaro da Purificação, São Francisco do Conde, Candeias, Simões Filho e trazida à capital baiana.

 

Na Praça General Labatut, em Pirajá, a chama da Independência foi recebida com muita festa, ao som do Hino ao 2 de Julho tocado pela Fanfarra Municipal Alexandrina dos Santos Pita (Famasp). "Nós consolidamos a independência do Brasil aqui na Bahia, em Pirajá. Então é uma história que precisa ser renovada, enaltecida. As crianças de hoje e as futuras gerações têm que aprender o quanto foi difícil e custoso consolidar a independência da Bahia. Estamos aqui para deixar viva essa memória em nossa terra", ressaltou o prefeito João Henrique.

 

O atleta Edenildo Irênio, 34 anos, passou a tocha ao prefeito de Simões Filho, Eduardo Alencar, que a entregou a João Henrique para acender a pira. Em seguida, o prefeito hasteou a bandeira do Brasil e colocou a coroa de flores no túmulo do general Labatut - símbolo da luta pela independência baiana. As bandeiras de Salvador e da Bahia foram hasteadas pelo secretário municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, José Carlos Bacelar, e pelo prefeito de Simões Filho, respectivamente.

 

Civismo - Presente pela 18ª vez, o atleta Edenildo considera um orgulho participar desta comemoração. "Desde os 12 anos que trago o fogo simbólico, é um orgulho para mim correr o percurso de 21 km, de Simões Filho até aqui", afirmou o atleta. A estudante Daniela Regina dos Santos Vasconcelos, 20 anos, fez questão de levar a filha Nicolle, de apenas um ano, para conhecer a festa. "Eu queria trazê-la para mostrar como é bonita a comemoração do 2 de Julho. Todos os anos minha mãe me trazia e não poderia deixar de fazer o mesmo com a minha filha. Eu queria que conhecesse como era quando vinha como minha mãe".

 

Já a moradora de Pirajá, Valnéa Guimarães, 65 anos, comparece à comemoração há 43 anos. "Tenho orgulho de morar aqui há 43 anos e temos que valorizar a nossa história". O estudante William Araújo de Lima, nove anos, não só adora participar da comemoração, como tem a história do 2 de Julho na ponta da língua. "A independência da Bahia, do Brasil, aconteceu aqui. O general expulsou os portugueses e é por isso que hoje o Brasil é livre".