As obras de reforma do Teatro Gregório de Mattos, retomadas no início deste ano, foram vistoriadas nesta segunda-feira (21), pelo presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), responsável pela gestão do teatro, Ipojucã Cabral, acompanhado do superintendente de Conservação e Obras Públicas (Sucop), Sosthenes Macedo, além de engenheiros e técnicos ligados à obra. Por orientação do prefeito João Henrique, os gestores municipais diretamente envolvidos com o projeto - FGM, Sucop e Secretaria Municipal da Educação e Cultura (Secult) -, estão acompanhando os trabalhos com regularidade.
Uma equipe de funcionários da Sucop está trabalhando na recuperação do teatro, localizado na Praça Castro Alves - ao lado do Espaço Cultural da Barroquinha -, desde o início de janeiro, com previsão de conclusão para maio próximo. As obras incluem recuperação estrutural da fachada externa, revisão das instalações hidrossanitárias, elétricas e de incêndio, reforma do telhado, recuperação do piso de cerâmica, tratamento do piso de madeira com aplicação de sinteko, tratamento de janelas e aplicação de verniz e pintura de todo o espaço.
O presidente da FGM, Ipojucã Cabral, afirmou que a instituição já vem mantendo contatos com a iniciativa privada no sentido de buscar apoio, por meio de patrocínios, para os projetos de iluminação cênica, sistema de refrigeração e instalação das 250 cadeiras para o teatro. “Sem esses projetos, não temos como colocar o belíssimo espaço para funcionar”, diz Cabral, concluindo: “Com a reinauguração do teatro, aquela área se transformará em um novo pólo cultural de Salvador, no entorno da emblemática Praça Castro Alves, congregando o Espaço Unibanco de Cinema, o Espaço Cultural da Barroquinha e, em breve, o Teatro Gregório de Mattos”.
Proposta inovadora - Idealizado pela arquiteta Lina Bo Bardi, que nele projetou uma escada de design revolucionário, o Teatro Gregório de Mattos foi construído em 1986, com uma proposta ambiental inovadora, na medida em que possibilita a sua utilização por espetáculos e eventos de diversos estilos e linguagens. Não há um palco fixo. O espaço cênico foi concebido de modo amplo e vazado, a fim de que a sua utilização possa empregar diversas composições.
O teatro abriga, no piso inferior, um espaço para exposições, e, no andar superior, o espaço para espetáculos teatrais. Além de camarins, também conta com um espaço para bar.
ASCOM / FGM
21/02/2011